PedagogiaTeorias do desenvolvimento e da aprendizagem
- (FAUEL 2019)
A personalidade exerce grande fascínio sobre os leigos. Ela é usada de diferentes maneiras: ora para designar habilidades sociais, ora para se referir à impressão marcante que alguém causa a partir de uma característica considerada como central. Dentre as teorias da personalidade, a psicanálise, proposta por Freud está entre as mais analisadas. Em 1896, Freud usou pela primeira vez o termo “psicanálise” para descrever seus métodos. Freud inicia seu pensamento teórico assumindo que não há nenhuma descontinuidade na vida mental. Ele afirmou que nada ocorre ao acaso e muito menos os processos mentais. Há uma causa para cada pensamento, para cada memória revivida, sentimento ou ação. Cada evento mental é causado pela intenção consciente ou inconsciente e é determinado pelos fatos que o precederam. Uma vez que alguns eventos mentais “parecem” ocorrer espontaneamente, Freud começou a procurar e descrever os elos ocultos que ligavam um evento consciente a outro. Para Freud, o consciente é somente uma pequena parte da mente, inclui tudo o que estamos cientes num dado momento. Embora Freud estivesse interessado nos mecanismos da consciência, seu interesse era muito maior com relação às áreas da consciência menos expostas e exploradas, que ele denominava pré-consciente e inconsciente. Logo, o que Freud adotava como pré-consciente?
A) Estritamente falando, o pré-consciente é uma parte do inconsciente, mas uma parte que pode tomar-se consciente com faculdade. As porções da memória que são acessíveis fazem parte do pré-consciente. Estas podem incluir lembranças de tudo o que você fez ontem, seu segundo nome, todas as ruas nas quais você morou, seus alimentos prediletos, e uma grande quantidade de outras experiências passadas.
B) A premissa inicial de Freud era de que há conexões entre todos os eventos mentais. Quando um pensamento ou sentimento parece não estar relacionado aos pensamentos e sentimentos que o precedem, as conexões estão no inconsciente.
C) São pressões que dirigem um organismo para fins particulares. Quando Freud usa o termo, ele não se refere aos complexos padrões de comportamento herdados dos animais inferiores, mas seus equivalentes nas pessoas.
D) Freud descrevia duas forças opostas, a sexual (ou, de modo geral, a erótica, fisicamente gratificante) e a agressiva ou destrutiva. Suas últimas descrições, mais globais, encararam essas forças ou como mantenedoras da vida ou como incitadoras da morte (ou destruição).
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