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EXERCÍCIOS - Exercício 195

  • (VUNESP 2019)

Leia o texto, para responder.
A cada governo que entra, o assunto educação deixa os holofotes provisórios da campanha eleitoral, onde costuma desfilar na linha de frente das promessas dos candidatos, e volta à triste prateleira dos problemas que se arrastam sem solução.Desta vez foi diferente: encerrada a votação, a educação prosseguiu na pauta de discussões acirradas. Infelizmente, o saldo da agitação não gira em torno de nenhuma providência capaz de pôr o ensino do Brasil nos trilhos da excelência – a real prioridade. A questão da hora é o projeto que pretende legislar sobre o que o professor pode ou, principalmente, não pode falar em sala de aula. Com o propósito de impedir a doutrinação, por professores, em classe, o projeto ameaça alimentar o oposto do que propõe: censura, patrulhamento, atitudes retrógradas e pensamento estreito. Segundo o especialista em educação Claudio de Moura Castro, não há como definir o que é variedade de pensamento e o que é proselitismo. Fruto do ambiente polarizado da sociedade brasileira, a discussão entrou pela porta da frente das escolas. Nesse clima de paixões exaltadas, no entanto, é preciso um esforço adicional para separar o joio do trigo. A doutrinação em sala de aula é condenável sob todos os aspectos – seja de esquerda ou de direita, religiosa ou ateia, ou de qualquer outra natureza. A escola é um lugar para o debate livre das ideias, e não para o proselitismo. Todo conhecimento é socialmente construído e, portanto, a aventura humana, por definição, nunca é neutra ou isenta de valores. A saída é discutir e chegar a um consenso sobre o que precisa ser apresentado ao aluno, e não vigiar e punir. Doutrinar é expor ideias e opiniões com o propósito de convencer o outro. A todo bom professor cabe estimular o confronto de ideias e o livre pensar, inclusive expressando seu ponto de vista, mas não catequizar – uma linha fina que exige discernimento constante. O mundo é diverso em múltiplos aspectos, e a escola é o lugar adequado para que essa diversidade seja discutida livremente. A melhor escola ainda é a que faz pensar – sem proselitismo.
(Fernando Molica, Luisa Bustamante e Maria Clara Vieira, Meia-volta, volver. Veja, 14.11.2018. Adaptado)
As palavras “acirradas” (1º parágrafo) e “retrógradas” (2º parágrafo) têm antônimos, respectivamente, em:


A) aguçadas e renovadoras.

B) retiradas e retrospectivas.

C) censuradas e incrementadas.

D) flexibilizadas e tolerantes.

E) abrandadas e progressistas.


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