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PedagogiaPaulo freire


EXERCÍCIOS - Exercício 252

  • (Colégio Pedro II 2022)

Bossle (2021, p. 9) apresenta uma reflexão sobre como a educação libertadora de Paulo Freire pode nos inspirar ou nos desafiar, em um reposicionamento da Educação Física crítica. No texto, apresenta um estudo de um doutorando, que identifica uma brincadeira infantil, “capitão do mato” ou “feitor pega escravo”, que constava de uma obra destinada à Educação Física, do 3º ao 5º ano do Ensino Fundamental, que foi amplamente distribuída pelo Programa Nacional do Livro e Material Didático (PNLD):

O texto explica o que era o capitão do mato, o que era o feitor, e orienta que deve se escrever com giz no chão as palavras senzala e quilombo. A brincadeira consiste em organizar as crianças em três grupos, um de “capitães do mato”, outro grupo, na senzala e, outro, no espaço “quilombo”. Os “capitães do mato” devem perseguir os “escravos” que tentarem fugir da “senzala” para o “quilombo”. No texto ainda é apresentado que é possível trocar de papéis e que ela se constitui em atividade “lúdica”.

BOSSLE, F. Educação Física Escolar crítica e educação libertadora: reposicionamento pela pedagogia do oprimido no processo de descolonização curricular. Revista Brasileira de Educação Física Escolar , v. 1, p. 6-19, 2021. Disponível em: http://conbrace.org.br. Acesso em: 15 ago. 2022.

Esse exemplo de atividade reforça como a colonização, por meio de sua racionalidade epistemológica, sustenta os currículos e as práticas disciplinares e as naturalizam de forma mecanizada, sem questionar a compreensão histórica, o racismo e as lutas diárias dos negros por respeito e humanidade.

Na Educação Física escolar, a perspectiva da educação libertadora, de acordo com Paulo Freire, possibilita a compreensão de que




A) um currículo colonizador é aquele em que o conhecimento, suas políticas e práticas são humanizados e mediados pelas instituições.


B) um currículo descolonizador é aquele em que o conhecimento, suas políticas e práticas são desumanizados e mediados pelas instituições.

C) o processo de colonização passa pelo posicionamento dos corpos dos brasileiros e das brasileiras numa perspectiva crítica da realidade, passando de uma curiosidade ingênua para uma curiosidade epistemológica.


D)

o processo de descolonização passa pelo reposicionamento dos corpos dos brasileiros e das brasileiras na perspectiva da história como possibilidade de leitura do mundo, da palavra, das linguagens dos oprimidos no currículo.






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