FilosofiaDiversos
- (Colégio Pedro II 2022)
Com expressiva força epistêmica, a categoria da amefricanidade permite que grupos subalternizados pelo modelo moderno/colonial produzam, a partir de suas experiências e processos de resistência, conhecimentos e fazeres que desafiem os lugares sociais e as estruturas de poder próprias da colonialidade. Aberta às múltiplas formas de ser, estar e bem viver, desarruma as fronteiras que estabelecem o centro e a periferia, acessa os diversos rostos e corpos que compõem o mosaico da Améfrica Ladina e ajuda a compor uma noção de direitos humanos que consiga dar conta das múltiplas possibilidades de ser humano e estar na natureza. (PIRES, 2020, p. 163)
PIRES, T. Por um constitucionalismo ladino-amefricano. In : BERNARDINO-COSTA, J.; MALDONADO
TORRES, N.; GROSFOGUEL, N. (Org.). Decolonialidade e pensamento afrodiaspórico .
Belo Horizonte: Autêntica, 2020.
De acordo com o texto, a categoria “amefricanidade”, proposta por Lélia Gonzalez,
A) produz uma noção de direitos humanos que limita a importância da influência de grupos subalternizados para a produção e a compreensão da realidade.
B) tem força epistêmica, por legitimar processos de resistência com o intuito de reforçar as estruturas de poder próprias da colonialidade.
C) propõe uma concepção de direitos humanos que abarca a pluralidade dos povos que compõem a Améfrica Ladina.
D) impede a realização de um ideal democrático, pois reproduz as fronteiras entre o centro e a periferia.
Próximo:
EXERCÍCIOS - Exercício 491
Vamos para o Anterior: Exercício 489
Tente Este: Exercício 257
Primeiro: Exercício 1
VOLTAR ao índice: Filosofia