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EXERCÍCIOS - Exercício 492

  • (Colégio Pedro II 2022)

Em suma, para ser dita “moral” uma ação não deve se reduzir a um ato ou a uma série de atos conformes a uma regra, lei ou valor. É verdade que toda ação moral comporta uma relação ao real em que se efetua, e uma relação ao código a que se refere; mas ela implica também uma certa relação a si; essa relação não é simplesmente “consciência de si”, mas constituição de si enquanto “sujeito moral”, na qual o indivíduo circunscreve a parte dele mesmo que constitui o objeto dessa prática moral, define sua posição em relação ao preceito que respeita, estabelece para si um certo modo de ser que valerá como realização moral dele mesmo; e, para tal, age sobre si mesmo, procura conhecer-se, controla-se, põe-se à prova, aperfeiçoa-se, transforma-se. (FOUCAULT, 2007, p. 148)
FOUCAULT, M. História da sexualidade 2: o uso dos prazeres. In: MARCONDES, D. (Org.). Textos básicos de ética. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2007.
De acordo com o texto, uma ação moral


A) constitui um “sujeito moral” a partir da inteira submissão do indivíduo às leis, regras e valores.

B) define-se pela constituição de si enquanto “sujeito moral” a partir da obediência a leis, regras ou valores.

C) é uma relação entre a regra, lei ou valor e um conjunto de atos que se conforma às leis, regras ou valores.

D) comporta regras, leis ou valores, um ato ou conjunto de atos conformes a essas regras, leis e valores, e a constituição de si como “sujeito moral”.


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