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PortuguêsNoções gerais de compreensão e interpretação de texto (5)


EXERCÍCIOS - Exercício 360

  • (FCC 2014)

O Brasil é, sem dúvida, a maior bacia fluvial do mundo. Os milhares de rios que ziguezagueiam pelo território nacional trazem em suas águas passagens fundamentais de nossa cultura e ajudam a construir a identidade do país.
Há uma máxima surgida em Pernambuco, que diz: “O rio Capibaribe se une ao rio Beberibe para formar o oceano Atlântico”. A frase contém uma boa dose de exagero, mas revela a importância que os rios têm para a cultura e o imaginário coletivo dos lugares: Capibaribe no Recife, Negro em Manaus, Branco em Boa Vista, Tietê em São Paulo.
O país concentra cerca de 12% de toda a água doce do planeta. Tem o rio com o maior volume d’água, o Amazonas, e divide com a Argentina o conjunto de quedas d’água com o segundo maior fluxo médio anual, as Cataratas do Iguaçu. A bacia fluvial brasileira inspirou ainda lendas e artistas; produziu batalhas e religiosidade; é palco para espetáculos naturais e esportes radicais. É parte da paisagem das cidades − mesmo que muitas, em busca de progresso, tenham coberto seus leitos com cimento.
Descoberto em 4 de outubro de 1501, dia de São Francisco, o velho Chico passa por cinco estados brasileiros: Minas, Bahia, Pernambuco, Sergipe e Alagoas. Como nunca seca, tornou-se símbolo de prosperidade em lugares historicamente castigados pela estiagem. Por sua importância, inspirou canções, romances e poesias de grandes nomes da cultura nacional. “Uma vez que se bebe a água do rio, o rio nunca mais sai da gente”, garantem os ribeirinhos.
Não são só o Tietê e o Pinheiros. Muitos outros rios percorrem a cidade de São Paulo. “É praticamente impossível andar 200 metros sem passar por um deles”, garante o geógrafo Luiz de Campos Júnior que, ao lado de companheiros, comanda o projeto Rios e Ruas, que leva paulistanos a caminhar sobre águas canalizadas escondidas embaixo de ruas e avenidas. Atrás da Avenida Paulista, por exemplo, nasce o Saracura. No Anhangabaú corre o rio que batizou o vale. O córrego da Água Preta brota sob carros e cimento no bairro da Pompeia, com água potável limpíssima. “Não se mata um rio. Acham que enterrar e colocar rua em cima faz o rio sumir. Mas ele continua vivo: erodindo, inundando, enchendo, esvaziando”, ensina Campos.
(Adaptado de: HOFFMANN, Bruno e VARGAS, Rodrigo Terra. Brasil. Almanaque de cultura popular. São Paulo: Andreato, novembro de 2013, n. 175. p. 18-21)

Ouviram do Ipiranga as margens plácidas De um povo heroico o brado retumbante ...A referência ao riacho Ipiranga nos versos iniciais do Hino Nacional é um exemplo, com base no que diz o texto, da


A) importante presença de alguns rios na história do povo brasileiro.

B) enorme quantidade de água doce existente em todo o território brasileiro.

C) necessidade de preservação das condições naturais dos rios em todo o país.

D) prosperidade das regiões brasileiras banhadas por rios de grande importância.

E) variedade no tamanho e no volume de água dos rios que formam a bacia fluvial brasileira.


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