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PortuguêsNoções gerais de compreensão e interpretação de texto (5)


EXERCÍCIOS - Exercício 5

  • (FCC 2015)

Barbárie e civilização
Em 1777, o ferino filósofo francês Voltaire escreveu:
“O mundo começa a civilizar-se um pouco; mas que ferrugem espessa, que noite grosseira, que barbárie dominam ainda certas províncias, sobretudo entre os probos agricultores tão louvados em elegias e éclogas, entre lavradores inocentes e vigários de aldeia, que por um escudo arrastariam os irmãos para a prisão e vos apedrejariam se duas velhas, vendo-vos passar, exclamassem: herege !
O mundo está melhorando um pouco; sim, o mundo pensante, mas o mundo bruto será ainda por muito tempo um composto de animais, e a canalha será sempre de cem para um. É para ela que tantos homens, mesmo com desdém, mostram compostura e dissimulam; é a ela que todos querem agradar; é dela que todos querem arrancar vivas ; é para ela que se realizam cerimônias pomposas; é só para ela, enfim, que se faz do suplício de um infeliz um grande e soberbo espetáculo"
( O preço da justiça. São Paulo: Martins Fontes, 2001, p. 29-30)
Voltaire associa a quem se manifesta pela acusação de heregee pela saudação dos vivas


A) o direito à manifestação pública, desde que interpretada como insensata ou injusta.

B) a motivação irrefletida dos grosseiros que acatam a acusação leviana e aplaudem a barbárie.

C) o entusiasmo das massas, quando inflamadas pela fé ou pela opinião de quem difunde a cultura erudita.

D) a facilidade com que mesmo as criaturas pensantes incorrem no vício de seguir a opinião alheia.

E) a vantagem que leva sobre as demais criaturas, ao fazer valer a virtude de seu descortino crítico.


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