PortuguêsNoções gerais de compreensão e interpretação de texto (5)
- (FCC 2015)
Insânia* Não há limites para a insânia, costumava dizer um amigo meu, grande jornalista e pessoa melhor ainda, desolado ante o espetáculo da humanidade sobre a Terra. Planejava começar assim um artigo que não chegou a escrever. Uma pena. Eu próprio teria fornecido ao meu amigo umas ilustrações de insânia sem limites, e sem que precisasse recorrer à experiência alheia: rir de si mesmo é uma virtude, e humildemente reconheço que motivos não me faltam. *Insânia= loucura, demência, desatino (WERNECK, Humberto, Esse inferno vai acabar.Porto Alegre: Arquipélago, 2011, p. 107) A frase sem que precisasse recorrer à experiência alheiaestá-se referindo
A) à pessoa do autor do texto, que está longe de ser um exemplo de insânia.
B) ao amigo do autor do texto, um jornalista desolado com a insânia da humanidade.
C) ao amigo do autor do texto, um jornalista que confessa ser capaz de rir de sua própria insânia.
D) à pessoa do autor do texto, que se vê como ilustra- ção da insânia humana.
E) a um insano qualquer, incapaz de ver a si mesmo como um desatinado.
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