DiversosDiversos (17)
- (FCC 2014)
Em seu famoso ensaio sobre Documento/monumento , Jacques Le Goff usa o termo revolução documental para identificar a ampliação da noção de documento, a partir da década de 1960. Descreve as transformações que tal fenômeno provocou no campo da História e enfatiza, ao mesmo tempo, a necessidade de preservar o dever principal do historiador: a crítica do documento − qualquer que seja ele − enquanto monumento.
Tal ênfase refere-se ao fato de considerar que
A) documentos escritos são reveladores de verdades sobre o passado, ao passo que monumentos representam vestígios da vida social apropriados apenas a estudos arqueológicos.
B) para preservar a memória social é necessário aprofundar a crítica interna de documentos da cultura material, determinando sua procedência ou localização.
C) os monumentos não podem ser considerados fontes históricas, pois foram construídos para preservar a memória de acontecimentos significativos apenas para determinada sociedade.
D) todo documento é um monumento, pois resulta do esforço das sociedades históricas de impor ao futuro − voluntária ou involuntariamente - determinada imagem de si próprias.
E) o historiador deve recorrer aos monumentos como única fonte legítima para a elaboração do conhecimento histórico verdadeiro, pois são construídos intencionalmente.
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