Procura

PortuguêsNoções gerais de compreensão e interpretação de texto


EXERCÍCIOS - Exercício 91

  • (VUNESP 2018)

Leia o texto para responder à questão.

Foi no domingo passado, andando pela feira-livre aqui da Lapa e dando uma olhada nas bancas, que percebi que muitas daquelas frutas maravilhosas ali expostas simplesmente não existiam no meu tempo de menino.

O kiwi , por exemplo. Quando usava calças curtas, kiwi era aquele bichinho da Nova Zelândia, um dos poucos verbetes da letra K, na enciclopédia que ficava na estante da minha casa. Não havia tomate cereja! Vivíamos sem ele. Como não havia a lichia.

A gente não encontrava goiaba na feira, como não encontrava jabuticaba, nem carambola. Goiaba era só no pé e com bicho, não existia goiaba sem bicho. Jabuticaba, só em Sabará, e carambola, só na chácara de Dona Catarina, em Cataguases.

Laranja era a pera, a Bahia e a lima. Hoje tem até laranja Bahia importada da Espanha, sem contar o grapefruit , primo de primeira da laranja.

Aos poucos, novas frutas vão invadindo o mercado: uxi, xixá, tapiá, sapucaia, monguba, marolo...

Quem manteve a linha e não inventou moda foi a banana, que continua a mesma de sempre. A prata, a nanica, a maçã, a banana-da-terra e a ouro. E todas – dizem – ainda a preço de banana.

(Alberto Villas. A revolução das frutas. CartaCapital . www.cartacapital.com.br. 01.08.2014. Adaptado)


A ida à feira levou o autor a


A) lamentar o aumento do preço das frutas.

B) lembrar-se de detalhes de sua infância.

C) criticar a qualidade das frutas vendidas.

D) questionar a utilidade dos mercados.

E) fazer conjecturas sobre hábitos futuros.


Próximo:
EXERCÍCIOS - Exercício 92

Vamos para o Anterior: Exercício 90

Tente Este: Exercício 126

Primeiro: Exercício 1

VOLTAR ao índice: Português






Cadastre-se e ganhe o primeiro capítulo do livro.
+
((ts_substr_ig=0.00ms))((ts_substr_id=4.26ms))((ts_substr_m2=0.00ms))((ts_substr_p2=0.58ms))((ts_substr_c=1.55ms))((ts_substr_im=0.78ms))
((total= 7ms))