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PedagogiaDiversos (7)


EXERCÍCIOS - Exercício 133

  • (FCC 2012)

Para a gramática normativa, a língua corresponde às formas de expressão produzidas por pessoas cultas, de prestígio. Nas sociedades que têm língua escrita, é principalmente esta modalidade que funciona como modelo, acabando por representar a própria língua. Eventualmente, a restrição é ainda maior, tomando-se por representação da língua a expressão escrita elaborada literariamente. É a essa variante que se costuma chamar “norma culta” ou “variante padrão” ou “dialeto padrão”. Na verdade, em casos mais extremos, mas não raros, chega-se a considerar que esta variante é a própria língua.
(adaptado de Sírio Possenti, Por que (não) ensinar gramática na escola. Campinas, Mercado de Letras, 1996, p.74)
Considerando o fragmento transcrito em conjunto com as diretrizes expostas na Proposta Curricular – CBCda SEE/MG para o ensino de Língua Portuguesa, é correto afirmar que a escola tem como tarefa ensinar


A) apenas a norma culta ou padrão da língua portuguesa, por diversos motivos: é ela a variante reconhecida e prestigiada socialmente; para as pessoas cultas, ela funciona como modelo e acaba por representar a própria língua ; e, finalmente, é a única variante livre dos inevitáveis preconceitos dirigidos às demais variantes.

B) a norma culta ou padrão da língua portuguesa, pois é a que o aluno em geral não domina, mas deve recusar a ideia de que esta variante é a própria língua , isto é, não pode desconsiderar as outras variantes e nem dar lugar à expressão dos preconceitos que costumam ser dirigidos a algumas delas.

C) apenas as variantes que são geralmente desconsideradas por aqueles que privilegiam a norma culta, chegando a crer que esta variante é a própria língua ; ao privilegiar os dialetos menos cultos e os registros menos formais, a escola pode valorizar o conhecimento prévio do aluno e combater os preconceitos linguísticos.

D) as variantes ou os dialetos utilizados pelos alunos, no caso da língua oral, para que eles não se sintam vítimas do preconceito linguístico, ao passo que o ensino da norma culta deve ser reservado para os momentos em que se trabalha a expressão escrita elaborada literariamente , nas aulas de literatura.


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