PedagogiaTeorias do desenvolvimento e da aprendizagem
- (VUNESP 2019)
Leia o caso de Nádia (6 anos de idade).
“Pesquisador: Agora vou pedir que você escreva um número bem alto.
Nádia: Muito alto?
Pesquisador: Sim.
Nádia: Vou escrever no máximo mil (Escreve 900).
Pesquisador: Que número é esse?
Nádia: Novecentos.
Pesquisador: E o mil como é?
Nádia: (Escreve 1000).
Pesquisador: Como você acha que seria o dois mil?
Nádia: (Escreve 2000).
Pesquisador: E quatro mil?
Nádia: (Escreve 4000).
Pesquisador: Nove mil?
Nádia: (Escreve 9000).
Pesquisador: Dez mil?
Nádia: (Escreve 10.000).
Pesquisador: Me diz... Mil e cem, como acha que é?
Nádia: (Muito surpresa) Mil e cem? Para mim esse número não existe.
Pesquisador: Não existe?
Nádia: (Pensa um longo tempo e logo escreve 1000100).
Pesquisador: E mil e quinhentos?
Nádia: (Escreve 1000500)”
(Delia Lerner; Patricia Sadovsky.
O sistema de numeração: um problema didático )
A partir da discussão feita por Delia Lerner e Patricia Sadovsky, assinale a alternativa que apresenta uma interpretação correta do caso exemplificado.
A) As crianças manipulam em primeiro lugar a escrita dos “nós” e só depois elaboram a escrita dos números que se posicionam nos intervalos entre estes nós.
B) Nádia tem como hipótese de escrita dos números a multiplicação pela potência da base.
C) Conhecer o valor dos números é suficiente para as crianças entrarem em conflito e progredirem para uma escrita convencional, harmonizando a quantidade de algarismos.
D) Nádia tem dificuldade na escrita, mas já compreende o valor posicional dos números.
E) Na numeração escrita, e não na numeração falada, a justaposição de palavras supõe uma operação aritmética, operação que em alguns casos é uma soma e, em outros, uma multiplicação.
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