PedagogiaA didática e o processo de ensino e aprendizagem
- (VUNESP 2019)
Telma Weisz, em O diálogo entre ensino e a aprendizagem, afirma que um erro que precisa ser evitado pelos professores é o desvio espontaneísta: como é o aluno quem constrói o conhecimento, não seria necessário ensinar-lhe. A partir dessa crença o professor passa a não informar, a não corrigir e a se satisfazer com o que o aluno faz “do seu jeito”. Essa visão implica abandonar o aluno à sua própria sorte. A autora exemplifica que, quando uma criança entra na escola ainda não alfabetizada, tanto ela quanto o professor sabem que ela não sabe ler nem escrever. Ao propor que ela se arrisque a escrever do jeito que imagina, o que professor na verdade está propondo é uma atividade baseada na capacidade infantil de jogar, de fazer de conta. Em contrapartida, o professor deve usar tudo o que ele sabe sobre as hipóteses que as crianças constroem sobre a escrita para poder, interpretando o que o aluno escreveu, ajudá-lo a avançar. Para a autora, ao professor cabe
A) corrigir a todo instante eventuais erros cometidos pela criança.
B) propiciar um ambiente lúdico de aprendizagem, para não haver recusa por parte das crianças.
C) abster-se de corrigir os erros da criança, para não criar bloqueios de aprendizagem.
D) tomar nota dos erros da criança, informando aos responsáveis os resultados.
E) organizar a situação de aprendizagem de forma a oferecer informação adequada às crianças.
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