PedagogiaEducação de jovens e adultos – enceja e proeja – decretos e portarias
- (VUNESP 2021)
Ao escrever sobre alfabetização na Educação de Jovens e Adultos (EJA), Leão (in: Gustsack, Viegas, Barcelos, 2007) defende que o desejo de elevar os educandos e educandas jovens e adultos a uma condição de alfabetizados pressupõe práticas sociais de leitura e escrita que possam também elevá-los à condição de cidadãos e cidadãs. Para o autora, um trabalho em alfabetização que pretenda contribuir para uma formação cidadã precisa reorganizar algumas ações como
A) a duração das aulas, a formação dos professores e a garantia da oferta de livros didáticos a todos os alunos, sendo necessário, também, promover a alfabetização de forma neutra.
B) a discussão dos programas ou projetos pedagógicos com os envolvidos, a relação estabelecida com o saber, os currículos, as formas de avaliação, os horários, a participação de alunos e alunas nas decisões.
C) a reestruturação do currículo e das relações de poder na escola, a promoção de uma escola crítica, democrática, apolítica, na qual a alfabetização está desvinculada das identidades de classe ou pessoal.
D) respeitar as necessidades dos adultos e sua representação de escola e ensinar a partir da técnica que privilegia o traçado exato da letra e a memorização das famílias silábicas, acelerando, assim, a alfabetização.
E) desobrigar a EJA de cumprir as normas da educação formal e de funcionar em prédios escolares, devendo, ainda, considerar a leitura e a escrita como marcas de sabedoria, que são essenciais para o estudante.
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