Saúde públicaEpidemiologia e saúde coletiva (2)
- (FAURGS 2022)
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) confirmou, no dia 04 de setembro de 2021, dois casos atípicos de encefalopatia espongiforme bovina (EEB), conhecida como a doença da vaca louca, em frigoríficos brasileiros. Existem diferentes encefalopatias espongiformes humanas, sendo uma das denominações mais comuns a Doença de Creutzfeldt-Jakob. Sobre essa doença, é correto afirmar
A) que, apesar da notificação de casos atípicos de EEB, no Brasil, a vigilância epidemiológica nunca detectou a forma típica (mais perigosa e potencialmente contaminante) em rebanhos bovinos, assim como a variante Creutzfeldt-Jakob em humanos.
B) que é neurodegenerativa, caracterizada por provocar uma desordem cerebral com perda de memória e tremores. É de lenta evolução, e os tratamentos disponíveis são focados na reposição de dopamina no sistema nervoso central através de agentes farmacológicos que inibem a degradação desse neurotransmissor.
C) que, para a Organização Mundial de Saúde (OMS), a definição de um caso suspeito da doença se baseia nas análises de exames, sinais e sintomas e história epidemiológica do paciente. Dessa forma, o caso pode ser definido como possível, provável e definitivo, mas a confirmação final só pode ser feita por meio do exame de DNA em amostra do cérebro do paciente, após o óbito.
D) que sua causa e transmissão estão ligadas a uma partícula infectante denominada “PRÍON” (do inglês Proteinaceous Infections Particles ). Os príons são agentes infecciosos de tamanho menor que o dos vírus, formados apenas por ácidos nucleicos e capsídeos.
E) que a variante da Doença de Creutzfeldt-Jakob (vDCJ) é uma outra doença priônica que está associada ao consumo de carne e de subprodutos de bovinos contaminados com EEB.
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