PedagogiaHenri wallon
- (VUNESP 2019)
Suzana, educadora de creche de uma turma de dois e três anos, tem percebido que a cada dia as crianças se envolvem mais em conflitos para disputas de objetos e, também, que as crianças se opõem e dizem “não” às comandas propostas pela educadora.
De acordo com Galvão (in: Arantes et alii, 2003), na perspectiva walloniana, a crise do personalismo situada por volta dos três anos constitui-se numa brusca reviravolta nas condutas da criança e nas suas relações com o meio, sendo a oposição um elemento-chave. De acordo com a autora, as sistemáticas oposições aos adultos ou os frequentes conflitos entre crianças devido à disputa pela posse de objetos têm relação com
A) um importante processo de diferenciação, o qual permite que a criança construa um sentimento de unidade subjetiva, e representa um momento crucial de constituição do eu .
B) a inaptidão dos pais em determinarem regras claras e limites para seus filhos, já que, atualmente, muitos pais sentem-se inseguros e acabam por satisfazer todas as vontades das crianças.
C) o vocabulário rudimentar das crianças nessa faixa etária, pois, em virtude da pouca capacidade de comunicação e expressão das crianças pequenas, elas tendem a resolver os seus conflitos por meio da disputa ou simplesmente dizendo “não”.
D) a realidade social na qual a criança está inserida, visto que, em contextos nos quais convive com crianças maiores ou adolescentes, os menores tendem a imitá-los, na intenção de conseguir o que desejam por meio da birra.
E) o imaginário da sociedade moderna a respeito da infância, no qual a criança passou a representar o papel central na família: a herdeira dos genes, dos bens, do status social e do sobrenome, o que tem tornado as pessoas individualistas desde a infância.
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