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PortuguêsNoções gerais de compreensão e interpretação de texto (6)


EXERCÍCIOS - Exercício 16

  • (Instituto Legatus 2014)

Imagina na campanha

Quem diria: o futebol, ópio do povo, virou, nesta Copa no Brasil, combustível que alimenta o debate político. E os xingamentos à presidente Dilma no Itaquerão, em São Paulo, elevaram ainda mais a temperatura das discussões.

Não pretendo voltar a isso, já exaustivamente comentado, com bom senso ou sem nenhum, mas tão somente dar, a partir deste fato, uma olhadinha em volta – no tal contexto em que tudo se insere.

Estamos a pouco mais de três meses das eleições e, como sinalizam desde 2013 as manifestações críticas à Copa, parece ter se esgotado entre nós a eficácia da consagrada fórmula “pão e circo”.

O comportamento dos torcedores, que na hora H festejam a seleção, os visitantes e o país, mas não seus mandatários, é a expressão, desrespeitosa ou não, dessa insubmissão. Jogo é jogo; urna é urna. É este cenário que também se reafirma a cada divulgação de pesquisas pré-eleitorais.

Com ou sem gol de Neymar, persistem a insatisfação da maioria com a economia e as políticas de educação, saúde, segurança; o desejo de mudança e a recusa de boa parte do eleitorado, enquanto o voto útil não vem, a se encaixar no velho maniqueísmo governo x oposição. O interessante é que os que estão no poder – e, portanto, têm muito a perder - insistem em recorrer a um modelo superado para interpretar a conjuntura atual. Só assim, com os olhos no passado, é possível entender a reação do comando petista, que optou por ressuscitar a pregação contra “a elite branca de São Paulo” – agora identificada como responsável pelas agressões verbais à presidente durante a abertura do Mundial.

Enfim, se a tal “elite branca” destilou ódio, o PT, como em outros episódios, não agiu muito diferente. E claro: culpou, como sempre, a imprensa, inclusive atacando nominalmente jornalistas. Isso apesar de a categoria ter, quase em bloco, defendido Dilma e condenado o VTC. Imagina na campanha.

(Mara Bergamaschi)


O título do texto faz um trocadilho com a expressão “Imagina na Copa”, e expressa:


A) A tendência de acirramento da campanha eleitoral, com o aumento da troca mútua de acusações e o aumento das discussões.

B) A indefinição sobre o resultado das eleições, diante da insubmissão de significativa parcela da população.

C) A possibilidade de incremento das manifestações hostis da “elite branca” paulista durante a Campanha, tendo em vista as vaias recebidas pela Presidente na abertura da Copa.

D) A perspectiva de aumento de políticas de “pão e circo” do Governo, como forma de alcançar maior popularidade.

E) O aumento da insatisfação da maioria com a economia e as políticas de educação, saúde, segurança.


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