FilosofiaDiversos

• (IFPI 2022)

Kant distingue “sublime” de “belo” em sua reflexão sobre a estética e a arte. O sublime indica um tipo de juízo provindo de algum objeto ou evento grandioso. Por sua vez, o belo baseia-se naquelas experiências estéticas cujo juízo é fruto da reflexão, isto é, a apreciação está condicionada à nossa mente e espírito. Ambos, porém, são agradáveis por si mesmos. Sobre essa diferenciação entre “belo” e “sublime”, na estética kantiana, é FALSOdizer que:


A) O juízo estético resulta de uma reflexão operada por nossa imaginação, que tem como base o confronto que ocorre entre um objeto e nossa mente.

B) O sublime agrada sobremaneira porque nos permite reconhecer nossa limitação a partir de alguma experiência impressionante, incitando nossa imaginação a querer ultrapassar tais limites.

C) O belo é ilimitado em seu impacto sobre nós, enquanto o sublime tem seu limite estabelecido por nossa imaginação.

D) Podemos falar de um sublime matemático, ilustrado pela noção de infinito numérico, bem como de um sublime natural, resultado da observação de algum fenômeno impressionante na natureza.

E) O gosto, isto é, o juízo produzido a partir de uma experiência, é uma afirmação subjetiva, ainda que diante de um objeto reconhecido universalmente como belo.


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