PortuguêsInterpretação de textos (3)
- (COPEVE-UFAL 2015)
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Há um meio certo de começar uma crônica por uma trivialidade. É dizer: que calor! Que desenfreado calor! Diz-se isto, agitando as pontas do lenço, bufando como um touro, ou simplesmente sacudindo a sobrecasaca. Resvala-se do calor aos fenômenos atmosféricos, fazendo-se algumas conjecturas acerca do sol e da lua, outras sobre a febre amarela.
ASSIS, Machado de, Crônicas escolhidas . São Paulo: Ática, 1994, p. 13.
Assinale a alternativa que contém o argumento no qual o autor se baseia.
A) A crônica deve começar por temáticas genéricas e triviais.
B) A crônica também prescinde de temáticas genéricas e triviais.
C) A crônica configura-se em questões formais e temas relevantes.
D) As temáticas genéricas e triviais são também formas de começar uma crônica.
E) A forma trivial de começar a crônica fundamenta-se no alheamento aos fenômenos atmosféricos.
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