HistóriaPeríodo colonial: produção de riqueza e escravismo
- (CONSULPLAN 2018)
“Acredito mesmo que, na capacidade para amoldar-se a todos os meios, em prejuízo, muitas vezes, de suas próprias características raciais e culturais, revelou o português melhores aptidões de colonizador do que os demais povos, porventura mais inflexivelmente aferrados às peculiaridades formadas no velho mundo. (...) [Desta forma], os portugueses precisaram anular-se durante longo tempo para afinal vencerem (...) o resultado é que as relações entre patrão e empregado costumam ser mais amistosas aqui do que em outra qualquer parte.”
(Holanda, 2001: 132/33. Holanda. Sérgio Buarque 2001.) Uma das teses centrais de Buarque constitui-se em ilustrar a capacidade de adaptação do português no contato com novos povos. Segundo o autor,
A) o português foi o melhor colonizador de todos os povos europeus, pois tem capacidade de adaptação, abrindo mão, às vezes, de algumas de suas próprias características.
B) o povo lusitano destituiu-se totalmente de suas crenças e cultura, para então ambientar-se num Brasil povoado por outras crenças e culturas que a eles interessava dominar.
C) o ideal mercantilista de busca de ouro e riquezas sobrepujou qualquer tentativa do português de manter suas manifestações culturais na América, continente distante o suficiente para exercer qualquer influência.
D) da necessidade de povoar, dominar e conquistar as novas terras descobertas surgiu também, por parte dos portugueses, a necessidade de garantir a permanência dos novos povos, respeitando suas culturas e tradições.
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