HistóriaPeríodo colonial: produção de riqueza e escravismo
- (IF Sul Rio-Grandense 2021)
Leia o excerto a seguir.
“Aos portugueses e, em menor grau, aos castelhanos, coube, sem dúvida, a primazia no emprego do regime que iria servir de modelo à exploração latifundiária e monocultora adotada depois por outros povos. E a boa qualidade das terras do Nordeste brasileiro para a lavoura altamente lucrativa da cana-de-açúcar fez com que essas terras se tornassem o cenário onde, por muito tempo, se elaboraria em seus traços mais nítidos o tipo de organização agrária mais tarde característico das colônias europeias situadas na zona tórrida. A abundância de terras férteis e ainda mal desbravadas fez com que a grande propriedade rural se tornasse, aqui, a verdadeira unidade de produção. Cumpria apenas resolver o problema do trabalho.”
HOLANDA, S. B. de. Raízes do Brasil. 26. ed. São Paulo, SP: Companhia das Letras, 1995. p. 48.
Para tentar resolver essa dificuldade citada por Sérgio Buarque de Holanda, no excerto acima, os portugueses optaram por (pelo)
A) trabalho nativo sob forma de escambo, em que os produtos manufaturados europeus eram trocados por gêneros tropicais.
B) explorar a mão de obra escravizada, inicialmente das comunidades indígenas, e posteriormente da africana.
C) utilizar trabalhadores livres de Portugal, que sob o sistema de parceria, tornar-se-iam colonos, dependendo de sua produtividade.
D) pagar pequenos salários aos colonos que chegavam da Europa para gerar um mercado consumidor dos produtos comercializados pela metrópole.
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