PedagogiaPrincipais autores
- (VUNESP 2019)
Poucas práticas profissionais terão pago um tributo tão alto às condições do tempo em que começaram a se desenvolver no Brasil tal como ocorreu com a supervisão escolar. Concebida como parte de um processo de dependência cultural e econômica e integrada a seguir um projeto militarista-tecnocrático de controle do povo e da nação, a supervisão escolar apenas recentemente passou a emitir sinais de que seu significado e seus propósitos tornavam-se objeto de discussão entre seus praticantes. [...] Para uma sociedade controlada, uma educação controlada; para uma educação controlada, um supervisor controlador e também controlado.
(Silva Jr. In: Silva Jr. e Rangel, 2007)
Com essas palavras, Celestino Silva Jr. faz uma revisão histórico-crítica da prática da supervisão escolar no Brasil e defende a necessidade de reelaboração do significado da ação supervisora. Para tanto, segundo ele, o supervisor terá que
A) aprender a transmitir de maneira cordial a mensagem dos órgãos superiores que deve ser observada pelos professores.
B) descobrir novos caminhos entre o seu papel de mensageiro oficial e especialista da educação.
C) repensar sua relação com os professores de modo a recredenciar-se em seu conceito.
D) demonstrar competência técnica suficiente que lhe dê credibilidade para liderar os professores.
E) ser um trabalhador coletivo, uma vez que a orientação geral e o controle da produção constituem prerrogativas da administração escolar.
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