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PortuguêsNoções gerais de compreensão e interpretação de texto (7)


EXERCÍCIOS - Exercício 341

  • (FCC 2011)

Assim como os antigos moralistas escreviam máximas, deu-me vontade de escrever o que se poderia chamar de mínimas, ou
seja, alguma coisa que, ajustada às limitações do meu engenho, traduzisse um tipo de experiência vivida, que não chega a alcançar a
sabedoria mas que, de qualquer modo, é resultado de viver.
Andei reunindo pedacinhos de papel em que estas anotações vadias foram feitas e ofereço-as ao leitor, sem que pretenda
convencê-lo do que penso nem convidá-lo a repensar suas ideias. São palavras que, de modo canhestro, aspiram a enveredar pelo
avesso das coisas, admitindo-se que elas tenham um avesso, nem sempre perceptível mas às vezes curioso ou surpreendente.
C.D.A.


(Carlos Drummond de Andrade. O avesso das coisas[aforismos]. 5.ed. Rio de Janeiro: Record, 2007, p. 3)

Nas palavras que prefaciam sua obra, Carlos Drummond


A) compara-se aos antigos moralistas por também preconizar, em seus escritos, normas de comportamento.

B) desqualifica a produção de antigos moralistas ao chamar de “mínimas” o que eles denominavam “máximas”.

C) assume, bem humorado, não ter a sabedoria de traduzir em palavras a sua experiência, que, em si, gera conhecimento elevado.

D) deixa entrever seu entendimento de que qualquer vivência produz justo conhecimento, até as tímidas ou desajeitadas, até as não convencionais.

E) defende a exploração de ângulos obscuros da vida, lugar em que, de modo secreto, se agasalham as verdades que constituem a legítima sabedoria.


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