MedicinaCardiologia e alterações vasculares (5)
- (IDCAP 2020)
Infarto Agudo do Miocárdio com supradesnivelamento de ST - Estratégias de Reperfusão permite alguns destaques para estudos e análise, podendo-se citar entre eles: A reperfusão está indicada em todos os pacientes com história de dor ou desconforto torácico de até 12 horas de duração ou associação à elevação do segmento ST ou ao bloqueio completo de ramo esquerdo novo ou presumivelmente novo no ECG. A seleção da estratégia de reperfusão deve basear-se em quatro itens principais: tempo de início dois sintomas, risco do IAM, risco de trombólise e tempo estimado para a angioplastia. Não existe uma estratégia particular que seja a melhor em todos os pacientes, em todos os cenários clínicos e em todos os horários do dia. O uso apropriado e em tempo adequado da terapia de reperfusão é mais importante que a escolha do tipo de terapia, tendo em vista os dados de literatura e a gama de opções atualmente disponíveis. (...) Cerca de um terço dos pacientes com IAM não tratados evoluem para óbito dentro das primeiras 24 horas. O objetivo principal do tratamento destes pacientes é a reperfusão mais precoce possível do miocárdio isquêmico, por fibrinólise ou angioplastia. (KNOBEL, Elias. Condutas no paciente grave. Vl. 1. Editora Atheneu. São Paulo. Cap. 12 p. 188/ 196.) Revascularização miocárdica cirúrgica ou de emergência em pacientes com IAM-CST deve ser realizada (classe I), excetuando-se, entre as seguintes circunstâncias:
A) No momento da correção cirúrgica de comunicação interventricular ou de insuficiência da valva mitral pós-infarto.
B) Surgimento de arritmias ventriculares graves na presença de estenose de TCE maior ou igual a 50% e/ou doença triarterial.
C) Insucesso da angioplastia com dor persistente ou instabilidade hemodinâmica em pacientes com anatomia coronariana adequada para a cirurgia.
D) Isquemia persistente ou recorrente, refratária à terapia clínica, em paciente com anatomia coronariana adequada para a cirurgia, com significativa área miocárdica sob risco e que não sejam candidatos à angioplastia ou à terapia fibrinolítica.
E) Pacientes com idade entre 30 e 40 anos, que involuem e possuem lesão de tronco de coronária esquerda (TCE) ou doença unilateral, e que sejam candidatos para vascularização nas primeiras 18 horas do choque.
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