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PortuguêsNoções gerais de compreensão e interpretação de texto (13)


EXERCÍCIOS - Exercício 186

  • (CETREDE 2019)

Estátua Falsa

Só de oiro falso meus olhos se douram;

Sou esfinge sem mistério no poente.

A tristeza das coisas que não foram

Na minha alma desceu veladamente.

Na minha dor quebram-se espadas de ânsia,

Gomos de luz em treva se misturam.

As sombras que eu dimano não perduram,

Como ontem para mim, hoje é distância.

Já não estremeço em face de segredo;

Nada me aloira, nada me aterra

A vida corre sobre mim em guerra,

E nem sequer um arrepio de medo!

Sou estrela ébria que perdeu os céus,

Sereia louca que deixa o mar;

Sou templo prestes a ruir sem deus,

Estátua falsa ainda erguida no ar...

Mário de Sá Carneiro.


O poema mostra que a dor do poeta é


A) incontrolável.

B) Invencível.

C) passageira.

D) sustentável.

E) Incômoda.


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