PedagogiaEducação de jovens e adultos – enceja e proeja – decretos e portarias
- (Nosso Rumo 2017)
Leia o trecho abaixo.
A promoção do desenvolvimento positivo do jovem vai exigir: primeiramente, a identificação de seus recursos pessoais - talentos, energias e interesses construtivos - e, depois, a elaboração de programas específicos de estimulação desses talentos. De acordo com Lerner (2004), o sucesso desses programas depende de três fatores preponderantes: uma relação positiva e sustentável com adultos; atividades dirigidas ao desenvolvimento de suas habilidades: e a participação do jovem em todas as decisões e vertentes do programa. Em geral, eles propõem ações efetivas com base, por exemplo, no desenvolvimento de características, tais como os cinco “Cs” - caráter, cuidado, confiança, conexão e compaixão .
SENNA, Sylvia Regina Carmo Magalhães et DESSEN, Maria Auxiliadora, 2012.
A escola de Ensino Fundamental II e Ensino Médio, ao
adotar princípios do desenvolvimento positivo do século
XXI, tem como finalidade promover formas de
desenvolvimento saudáveis na adolescência e não só
diminuir comportamentos de risco. Busca possibilitar ao
jovem o preparo para construir o seu próprio
desenvolvimento e o da sociedade. Diante disso,
entende-se adolescência
A) como uma fase crucial e não distinta no desenvolvimento humano. Na adolescência, ocorre a reativação, na forma madura e genital, de vários impulsos sexuais e agressivos experimentados pela criança nas fases iniciais do seu desenvolvimento (oral, anal e edípica). Os conflitos da puberdade são considerados normais e até necessários ao funcionamento “adaptativo”, na busca por um novo sentido de personalidade e papel social.
B) como um dos estágios de desenvolvimento humano. A cada estágio do desenvolvimento, a pessoa se depara com um conflito central, isto é, uma crise normal e saudável a ser ultrapassada. Em se tratando da adolescência, essa crise se caracteriza pelo desenvolvimento da identidade, que está em constante mudança, e que depende das experiências e informações adquiridas nas interações diárias do adolescente com outros.
C) não como um estado em si ou algo que não esteja acabado, que tenha um início e um fim bem definidos. Buscar os antecedentes geradores das mudanças na adolescência significa tratá-la como um período de intensa exploração e de grandes e múltiplas oportunidades para muitos jovens, futuros adultos. A delimitação deste período ultrapassa aspectos cronológicos e biológicos e esbarra em condições sociais, culturais, históricas, ambientais e psicológicas específicas.
D) como um período de transição universal e inevitável, considerando-a como um segundo nascimento. A proposta da escola não reconhece a influência da cultura ao mesmo tempo em que valoriza as diferenças individuais do adolescente e sua característica de plasticidade e maleabilidade.
E) como uma fase distinta no desenvolvimento e como um período caracterizado por crescentes e inevitáveis níveis de turbulência. Os comportamentos adolescentes têm sua origem nas mudanças na sua forma de pensar, característica do início desta fase. Com o desenvolvimento do pensamento formal, por meio da assimilação e da acomodação de novas estruturas, o adolescente revela uma maneira própria de compreender a sua realidade e constrói sistemas filosóficos, éticos e políticos como tentativa de se adaptar e mudar o mundo.
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