Terapia ocupacionalTerapia ocupacional na atenção à saúde da criança e do adolescente
- (VUNESP 2020)
A permanência do recém-nascido na unidade de tratamento intensivo pode dificultar a interação entre mãe e filho, prejudicar o desenvolvimento do apego e ocasionar desordens em seu relacionamento. Em relação ao desenvolvimento das relações de apego entre mãe e seu bebê, são possibilidades de intervenções do terapeuta ocupacional:
A) estimular a mãe a tocar seu bebê, conversar com ele e olhá-lo no olho, orientando-a quanto ao toque adequado e favorecendo sua percepção das necessidades da criança, além de favorecer a interação e o apego emocional.
B) auxiliar a mãe a expressar suas dúvidas, angústias e medos, atendendo-a em setting adequado, trabalhando o seu luto do bebê idealizado e contribuindo para a construção simbólica do bebê real, por meio de interpretações.
C) sensibilizar o pai quanto à necessidade de contribuir para a organização dos cuidados à casa e à rotina, para que a chegada do bebê não sobrecarregue a mãe e para fortalecer a unidade familiar em sua distribuição de papéis.
D) substituir procedimentos de cuidado ofertados pela equipe, como alimentação parenteral, sonda e/ou monitoramento, por cuidados básicos ofertados pelos pais, como troca de fralda, banho e cuidados com a pele
E) orientar a equipe a reorganizar o espaço de cuidado e a rotina de procedimentos, postergando ações específicas da unidade de modo a priorizar momentos de interação dos pais com o bebê.
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