PortuguêsCoesão e coerência
- (FCC 2018)
A razão do julgamento
− Não quero que você me julgue! Quem é você pra me julgar?
Frases como essas exprimem nossa reação ao valor que o outro nos atribuiu. O julgamento torna-se ofensivo, em certas circunstâncias, sobretudo quando não reconhecemos no próximo o direito de nos julgar. No entanto, não sabemos viver sem emitir um juízo a respeito de tudo. É preciso reconhecer a existência de uma área comum, onde os valores se definam e se equilibrem a partir de critérios claros e consensuais. Ninguém dirá a um juiz de direito “quem é o senhor para me julgar”: se estamos diante dele, é porque houve a necessidade de se recorrer às leis para se proferir um julgamento. É essa uma das garantias de que o nosso processo civilizatório tenha futuro e sentido .
(Aníbal Tolentino, inédito )
Está clara e correta a redaçãodeste livre comentário sobre o texto.
A) É comum que nos irritamos com o julgamento que provir do outro, uma vez que nos julgamos acima dele.
B) Conquanto não nos furtemos a julgar os outros, irrita-nos a possibilidade de eles exercerem esse mesmo direito.
C) Afim de que o processo civilizatório obtenha sentido, o respeito às leis é uma condição de cuja não se pode abrir mão.
D) Se alguém se dispor a ignorar a autoridade de um juiz, incorrerá literalmente em grave pena de desacato.
E) Caso alguém se abstenhe de emitir juízos de valor, deixará ao outro a iniciativa de julgá-lo sem direito à réplicas.
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