FilosofiaDiversos
- (Colégio Pedro II 2022)
Parece que a felicidade, mais que qualquer outro bem, é tida como este bem supremo, pois a escolhemos sempre por si mesma, e nunca por causa de algo mais; mas as honrarias, o prazer, a inteligência e todas as outras formas de excelência, embora as escolhamos por si mesmas (escolhê-las-íamos ainda que nada resultasse delas), escolhemo-las por causa da felicidade, pensando que através delas seremos felizes. (ARISTÓTELES, 2007, p. 42)
Ora, pode-se chamar a habilidade, na escolha dos meios para o seu máximo bem-estar próprio, de prudência no sentido mais estrito. Portanto, o imperativo que se refere à escolha dos meios para a felicidade própria, isto é, o preceito da prudência, é sempre ainda hipotético: a ação não é ordenada absolutamente, mas apenas como meio para um outro objetivo. Finalmente há um imperativo que, sem pôr no fundamento como condição qualquer outro objetivo a ser alcançado mediante uma certa conduta, ordena imediatamente essa conduta. Este imperativo é categórico. Ele não diz respeito à matéria da ação e ao que deve seguir-se dela, mas à forma e ao princípio do qual ela mesma decorre, e o essencialmente bom da ação consiste na disposição [Gesinnung], seja qual for o seu resultado. Este imperativo pode chamar-se de imperativo da moralidade. (KANT, 2011, p. 123)
ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. In : MARCONDES, D. (Org.).
Textos básicos de ética . Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2007.
KANT, I. Fundamentação da metafísica dos costumes. In : MARCONDES, D. (Org.).
Textos básicos de filosofia . Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2011.
Sobre a relação entre moralidade e felicidade, nas filosofias de Aristóteles e Kant, é correto
afirmar que
A)
PARA ARISTÓTELES PARA KANT
a felicidade como bem supremo os imperativos morais ordenam categoricamente
justifica a persecução de qualquer de acordo com um princípio e uma forma que
excelência; desconsideram as consequências da ação.
B) PARA ARISTÓTELES PARA KANT a inteligência, o prazer e as honrarias o imperativo hipotético pauta a moralidade e a são considerados como bens felicidade do agente prudente, dado o seu constituintes do agente moral; compromisso racional com o máximo bem-estar.
C)
PARA ARISTÓTELES PARA KANT
a felicidade é desejada por si mesma, a moralidade é desejada por si mesma,
excluindo-se qualquer relação com a excluindo-se qualquer relação com a
moral; felicidade.
D)
PARA ARISTÓTELES PARA KANT
a felicidade é um imperativo que a atitude moral do indivíduo exclusivamente
determina o indivíduo moralmente em prudente é determinar-se a agir de acordo com
função de um bem supremo; um imperativo categórico.
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