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PortuguêsRedação - reescritura de texto


EXERCÍCIOS - Exercício 153

  • (FCC 2017)

Trabalho como realização

Quando me perguntam por que ainda não me aposentei e eu respondo que é porque gosto do meu trabalho, me olham com um misto de incredulidade e indignação. Eu quase tenho que me desculpar pela desfeita: a maioria das pessoas acha que trabalho é castigo e que falar bem dele é pura ostentação, se não for hipocrisia.

Pois bem: entendo perfeitamente que muitos trabalhos possam ser vistos como castigo. Há incontáveis tarefas que podem ser desinteressantes, tediosas, cansativas, que não trazem prazer nenhum para a maioria das pessoas. Mas há outras nas quais nossa personalidade se realiza, que podem perfeitamente constituir-se como nosso meio de expressão, nossa identidade assumida e resolvida como vocação. Exemplo clássico é o de um professor que tenha grande prazer em dar aula: ele verá a aposentadoria não como uma bênção, mas como brusca interrupção de uma atividade vital. Ele vai adiar o quanto puder o “gozo”, o “desfrute” (enganosas palavras) de uma aposentadoria que mais lhe parece um castigo.

Fico imaginando, entre outras utopias, a de um mundo em que houvesse para cada um aquele trabalho que representasse também sua realização pessoal. Acredito mesmo que um dos índices mais seguros para se reconhecer a felicidade de alguém seja o prazer que a pessoa encontre em trabalhar. Quando o trabalho vira sinônimo de criação, e quem o faz se sente como um genuíno criador, temos, é forçoso admitir, uma situação de privilégio, em vez de se constituir uma possibilidade de realização ao alcance de todos .

(Felício Godói, inédito )


Atente para o seguinte segmento do texto:

Quando o trabalho vira sinônimo de criação, e quem o faz se sente como um genuíno criador, temos, é forçoso admitir, uma situação de privilégio (...).

Numa nova redação , mantêm-se a correção , a clareza e o sentido básico desse segmento em:




A) A criação é um sinônimo do trabalho, quando este faz sentir a quem o executa o privilégio forçoso da situação de ser um genuíno criador.

B) Quem faz um trabalho que é também uma genuína criação torna-se, nessa situação, temos que admitir, uma pessoa privilegiada.

C) É uma situação de privilégio quando, ao ser sinônimo de criação, um trabalho faz sentir-se um verdadeiro criador aquele que admite fazê-lo.

D) Concedamos logo: é forçoso que a genuína criação de um trabalho torna a quem o executa um autêntico e privilegiado criador.

E) Torna-se um genuíno criador quem sente o trabalho como um sinônimo de criação, conquanto seja esta uma admissível situação de privilégio.


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