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EXERCÍCIOS - Exercício 66

  • (IF-TO 2016)

“Ogum, que conhecia o segredo do ferro, não tinha dito nada até então. Quando todos os outros orixás tinham fracassado, Ogum pegou o seu facão, de ferro, foi até a mata e limpou o terreno.

Os orixás, admirados, perguntaram a Ogum de que material era feito tão resistente facão. Ogum respondeu que era de ferro, um segredo recebido de Orumilá.

Ogum, que conhecia o segredo do ferro, não tinha dito nada até então. Quando todos os outros orixás tinham fracassado, Ogum pegou o seu facão, de ferro, foi até a mata e limpou o terreno.

Os orixás invejaram Ogum pelos benefícios que o ferro trazia, não só a agricultura, mas como à caça e até mesmo à guerra. Por muito tempo os orixás importunaram Ogum para saber o segredo do ferro, mas ele mantinha o segredo só para si.

Os orixás decidiram então oferecer-lhe o reinado em troca de que ele lhe ensinasse tudo sobre aquele metal tão resistente. Ogum aceitou a proposta.

Os humanos também vieram a Ogum pedir-lhe o conhecimento do ferro. E Ogum lhes deu o conhecimento da forja, até o dia em que todo caçador e todo guerreiro tiveram suas lanças de ferro. [...]

Apesar de Ogum ter aceitado o comando dos orixás, antes de mais nada ele era um caçador.[...]

Os humanos que receberam de Ogum o segredo do ferro não o esqueceram. Todo mês de dezembro, celebram a festa de Uidê-Ogum. [...] Ogum é o senhor do ferro para sempre.”

(disponível em: http://www.palmares.gov.br/005/00502001.jsp?HC D_chave=63, acesso em 1º de agosto de 2016).

A Lei n.º 10.639/03, ao alterar a Lei de Diretrizes e Bases (Lei 9.934/96), tornou obrigatório o ensino da História e Cultura Afro-Brasileira e Africana em todas as áreas e em todos os níveis da educação. Nesse sentido, a possível abordagem de um conto da mitologia africana, como o apresentado acima, atenderia aos seguintes objetivos, exceto:




A) Reforçar o mito da democracia racial e o preconceito institucionalizado.

B) Divulgar e produzir conhecimentos que valorizem a pluralidade étnico-cultural.

C) Romper com uma perspectiva eurocêntrica da História Afro-Brasileira e Africana.

D) Conhecer e valorizar o patrimônio cultural africano.

E) Contribuir para a superação de preconceitos e atitudes discriminatórias.


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