PortuguêsUso da vírgula
- (COPEVE-UFAL 2018)
Longe do estéril turbilhão da rua, Beneditino escreve! No aconchego Do claustro, na paciência e no sossego, Trabalha, e teima, e lima, e sofre, e sua!
BILAC, Olavo. In: Antonio Candido. Presença da literatura brasileira. São Paulo: Difel, 1966. p. 256.
Sobre o uso das vírgulas no último verso, é correto afirmar:
A) há uma transgressão das normas da gramática da língua culta, posto que antes da conjunção aditiva e desaconselha-se o uso de vírgulas para separar termos.
B) considerando a espontaneidade poética desse texto, pode-se afirmar que o uso de vírgulas antes de conjunção aditiva e prescinde do rigor gramatical em função de aspectos estilísticos.
C) a repetição das vírgulas antes da conjunção e torna-se um fato de justificativa semântica, já que o autor objetiva o sentido poético de cada termo separadamente; por isso, desconsideram-se princípios da gramática normativa.
D) a inexistência das vírgulas seria o uso apropriado e gramaticalmente correto; todavia, as intenções poéticas transcendem os marcos reguladores da língua culta; dessa forma, o autor repete a conjunção e e ainda utiliza as vírgulas.
E) embora haja intenções estilísticas e poéticas no verso, o uso da vírgula antes da conjunção aditiva e é apropriado, pois, diante de uma estrutura textual na qual a conjunção aditiva e apresenta-se de forma repetida, opcionalmente a vírgula pode ser utilizada.
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