HistóriaPeríodo colonial: produção de riqueza e escravismo
- (FGV 2022)
“Em meados do Século XVIII, com a inversão de posições das
principais capitanias, o Pará passou a ser a "cabeça" do Estado do
Grão-Pará e Maranhão. Esse processo foi acompanhado pela
transferência de sede da nova unidade administrativa,
dependente de Lisboa, da cidade de São Luís para a de Belém, e
pela posse de Francisco Xavier de Mendonça Furtado como
governador e capitão-general. Iniciava-se, assim, uma fase de
retomada da colonização amazônica.”
(Adaptado de SANTOS, F. Vilaça dos, O "paraíso na terra" ou o Estado do Grão-Pará na segunda metade do século XVIII , in historiacolonial.arquivonacional.gov.br.)
Entre as características dessa “retomada da colonização amazônica” consta
A) a afirmação da soberania portuguesa em relação aos domínios anglo-holandeses na definição dos limites com a Guiana Inglesa.
B) o reforço da economia mercantilista com a criação da Companhia Geral de Comércio do Grão-Pará e Maranhão, responsável pelo abastecimento de escravos africanos.
C) a redefinição dos limites entre os territórios portugueses e espanhóis, com base em princípios étnicos e linguísticos adotados no Tratado de Madri.
D) o cancelamento das leis de liberdade dos índios defendidas pelos jesuítas em 1755, mediante as quais reivindicavam o controle exclusivo sobre os indígenas.
E) a determinação de que todos os índios que viviam nas vilas, cidades e aldeias coloniais deviam ser excluídos dos “Corpos de Milícias”, para evitar armar possíveis rebeldes.
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