PortuguêsUso das aspas
- (CIESP 2021)
(Fuvest - 2014) A civilização “pósmoderna” culminou em um progresso
inegável, que não foi percebido
antecipadamente, em sua inteireza. Ao
mesmo tempo, sob o “mau uso” da ciência,
da tecnologia e da capacidade de invenção
nos precipitou na miséria moral inexorável.
Os que condenam a ciência, a tecnologia e a
invenção criativa por essa miséria ignoram
os desafios que explodiram com o
capitalismo monopolista de sua terceira
fase. Em páginas secas premonitórias, E.
Mandel 1 apontara tais riscos. O “livre jogo
do mercado” (que não é e nunca foi “livre”)
rasgou o ventre das vítimas: milhões de
seres humanos nos países ricos e uma
carrada maior de milhões nos países pobres.
O centro acabou fabricando a sua periferia
intrínseca e apossou-se, como não sucedeu
nem sob o regime colonial direto, das
outras periferias externas, que abrangem
quase todo o “resto do mundo”.
Ernest Ezra Mandel (1923-1995):
economista e militante político belga.
O emprego de aspas em uma dada expressão pode servir, inclusive, para indicar que ela:
I. foi utilizada pelo autor com algum tipo de restrição; II. pertence ao jargão de uma determinada área do conhecimento; III. contém sentido pejorativo, não assumido pelo autor.
Considere as seguintes ocorrências de emprego de aspas presentes no texto:A. “pós-moderna” B. “mau uso” C. “livre jogo do mercado” D. “livre” E. “resto do mundo” As modalidades I, II e III de uso de aspas, elencadas acima, verificam-se, respectivamente, em:
A) A, C e E
B) B, C e D
C) C, D e E
D) A, B e E
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