MedicinaGinecologia e obstetrícia (3)
- (COMPERVE 2019)
A violência sexual pode ser praticada contra mulheres, adolescentes e crianças, em todos os espaços sociais, sobretudo no espaço doméstico. As unidades de saúde e os hospitais de referência devem estabelecer fluxos internos de atendimento, definindo o profissional responsável por cada etapa da atenção as vítimas de violência sexual doméstica , entre outras. Conforme as normas gerais de atendimento à paciente que sofreu violência sexual, as equipes envolvidas na assistência devem
A) receber a paciente e providenciar um local específico para o atendimento, preferentemente dentro do espaço físico do pronto-socorro ou da triagem, a fim de evitar que essas pessoas sejam identificadas como vítimas de violência sexual durante a entrevista e os exames.
B) receber capacitação para o atendimento de emergência e estabelecimento d e medidas protetoras (anticoncepção de emergência e profilaxias das IST’s) e outros aspectos essenciais para a assistência humanizada, incluindo-se a decisão de interrupção da gravidez.
C) encaminhar a paciente para a realização de notificação compulsória, utilizada para os casos de violência contra a mulher, crianças e adolescentes atendidos em serviços de públicos de saúde, com a finalidade de dimensionar o fenômeno da violência sexual e de suas consequências.
D) submeter a paciente a exame por peritos do IML, solicitar boletim de ocorrência policial e, se não houver impedimento legal ou ético, o médico ou outro profissional de saúde prestará a assistência que entender necessária, incluindo-se a realização do exame ginecológico e a prescrição de medidas de profilaxia, tratamento e reabilitação.
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