FisioterapiaOrtopedia e traumatologia na fisioterapia
- (UFPR 2019)
Paciente 73 anos, com sobrepeso, sedentário, vítima de atropelamento, com fratura de fêmur bilateral e traumatismo cranioencefálico, é atendido em hospital pronto-socorro. Submetido à redução cruenta das fraturas, em cirurgia de longa duração (mais de 6 horas), permanece em observação em unidade intermediária. No 1º pós-operatório (PO), ainda sob efeito de sedação anestésica, o paciente se mantém em ventilação espontânea, com auxílio de O 2 por cateter nasal e já esboça alguns movimentos voluntários. O fisioterapeuta que o atendeu no pronto-socorro dá continuidade ao atendimento na enfermaria, onde o paciente permanece internado. No 2º PO, o paciente se manteve lúcido e cooperativo aos movimentos ativo-assistidos de membros inferiores. Já no 3º PO, o paciente segue colaborativo, no entanto reclama de dores quando o fisioterapeuta apoia a mão em suas panturrilhas, para auxiliar na movimentação das pernas, além de demonstrar sinais de cansaço fácil (dispneia), sem causa aparente. Diante do quadro apresentado, a conduta adequada ao fisioterapeuta, no intuito de se certificar do possível diagnóstico e prevenir agravos, é submeter o paciente a:
A) exame de força e encurtamento muscular, considerando que a cirurgia lesa músculos e tecidos moles.
B) exame de força muscular e à ausculta pulmonar, considerando a fraqueza e o possível quadro de pneumonia.
C) exame de Homans, considerando poder estar desenvolvendo um quadro de trombose e embolia pulmonar.
D) exames clínicos respiratórios (de ausculta, percussão e oximetria digital), considerando quadro de dispneia.
E) exame Slump-teste, considerando que o mesmo deve estar desenvolvendo lombociatalgia e isso altera a respiração.
Próximo:
EXERCÍCIOS - Exercício 90
Vamos para o Anterior: Exercício 88
Tente Este: Exercício 253
Primeiro: Exercício 1
VOLTAR ao índice: Fisioterapia