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EXERCÍCIOS - Exercício 256

  • (IF-MG 2015)

O Guardador de Rebanhos
O Tejo é mais belo que o rio que corre pela minha aldeia,
Mas o Tejo não é mais belo que o rio que corre pela minha aldeia
Porque o Tejo não é o rio que corre pela minha aldeia.
O Tejo tem grandes navios
E navega nele ainda,
Para aqueles que vêem em tudo o que lá não está,
A memória das naus.
O Tejo desce de Espanha
E o Tejo entra no mar em Portugal.
Toda a gente sabe isso.
Mas poucos sabem qual é o rio da minha aldeia
E para onde ele vai
E donde ele vem.
E por isso, porque pertence a menos gente,
É mais livre e maior o rio da minha aldeia.
Pelo Tejo vai-se para o Mundo.
Para além do Tejo há a América
E a fortuna daqueles que a encontram.
Ninguém nunca pensou no que há para além
Do rio da minha aldeia.
O rio da minha aldeia não faz pensar em nada
Quem está ao pé dele está só ao pé dele.
(CAEIRO, Alberto. In: Obra poética. Rio de Janeiro, Aguilar, 1972. p. 215)

“E para onde ele vai E donde ele vem. E por isso, porque pertence a menos gente, É mais livre e maior o rio de minha aldeia.”Na estrofe transcrita aparece uma figura de construção reconhecida como:


A) pleonasmo

B) elipse

C) anacoluto

D) polissíndeto

E) inversão


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