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- (FCC 2016)
Atenção : A questão refere-se ao texto seguinte, escrito pelo filósofo francês Voltaire em 1777:
Do justo e do injusto
Quem nos deu o sentimento do justo e do injusto? Foi Deus, que nos deu um cérebro e um coração. Mas em que momento nossa razão nos ensina que há vício e virtude? Quando nos ensina que dois e dois são quatro. Não há conhecimento inato, pela mesma razão por que não há árvore que contenha folhas e frutos ao sair da terra. Nada é aquilo que chamam inato, ou seja, desenvolvido ao nascer; Deus nos faz nascer com órgãos que, crescendo, nos permitem sentir tudo o que nossa espécie deve sentir para a sua própria conservação.
(Voltaire. O preço da justiça . São Paulo: Martins Fontes, 2001, p. 1)
Está correto o emprego de ambosos elementos sublinhados na frase:
A) O poder de Deus, em que os crentes atribuem tudo o que há no mundo, muniu-nos todos de sentimentos que podemos desenvolver.
B) O justo e o injusto – valores dos quais se envolvem todos os juízes – são difíceis de discernir por que muitas vezes se alternam no mesmo indivíduo.
C) Uma árvore, cujo desenvolvimento podemos acompanhar a cada dia, é utilizada por Voltaire para auxiliá-lo na ilustração de seus conceitos.
D) Entre o vício e a virtude, extremos em cujos oscilamos, há valores nuançados, onde frequentemente nos confundimos.
E) A razão porque Voltaire acredita na conservação de nossa espécie deve-se à confiança em que deposita na providência divina.
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