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PortuguêsFlexão verbal de tempo (presente pretérito futuro) (3)


EXERCÍCIOS - Exercício 130

  • (FCC 2022)

Atenção : Para responder à questão, baseie-se no texto abaixo.
Escravo da razão
O grande pensador Montaigne (1533-1592) foi um conservador, mas nada teve de rígido ou estreito, muito menos de dogmático. Por temperamento e razão foi bem o contrário de um revolucionário; certamente faltaram-lhe a fé e a energia de um homem de ação, o idealismo e a vontade. Seu conservadorismo pode ser visto, sob certos aspectos, como o que no século XIX viria a ser chamado de liberalismo. Em sua concepção política o indivíduo é deixado livre dentro do quadro das leis e procura tornar tão leve quanto possível a autoridade do Estado.
Para Montaigne, o melhor governo seria o que menos se faz sentir e assegura a ordem pública sem pôr em perigo a vida privada, e sem pretender orientar os espíritos. Um tal tipo de governo é o que convém a homens esclarecidos, conscientes de seus direitos e deveres, obedientes às leis, homens que agem não por temor, mas por vontade própria.
Escravo da razão, Montaigne transmitiu essa servidão à filosofia que lhe sucedeu e marcou uma linha de desenvolvimento do pensamento ocidental. Com ela, destruiu verdades dogmáticas e mostrou que todas se contradizem, mas deixou aberta a possibilidade de se concluir que a própria contradição possa encerrar uma verdade.
(Extraído do encarte sem indicação autoral do volume MONTAIGNE , da coleção Os Pensadores. Porto Alegre: Globo, 1972, p. 223)

Os tempos verbais estão adequadamente articulados na frase:


A) Ao tempo de Montaigne, ninguém poderia supor que ele exerça influência sobre os liberais do século XIX.

B) No caso de que ache vicioso o pensamento de alguém, Montaigne logo identificaria as contradições nele presentes.

C) Um verdadeiro filósofo, se lhe convier servir aos ditames da razão, não terá hesitado em enfrentar contradições do pensamento.

D) As verdades dogmáticas que Montaigne teria a enfrentar certamente provocarão sua reação dialética em face das contradições.

E) Ao filósofo nunca lhe faltará coragem para testar a força da dialética diante das contradições que se ofereçam ao seu pensamento.


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