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PortuguêsAcentuação gráfica: proparoxítonas paraxítonas oxítonas e hiatos


EXERCÍCIOS - Exercício 59

  • (Quadrix 2019)

Para responder a questão, leia o texto abaixo.
Senado argentino aprova orçamento de 2019 com medidas de austeridade exigidas pelo FMI
Orçamento aprovado prevê corte de gastos de cerca de US$ 10 bilhões para tentar reequilibrar as contas públicas.
O Senado da Argentina aprovou o orçamento para 2019 com uma série de cortes de gastos e medidas de austeridade exigidas pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) para assegurar a liberação de empréstimos no valor de US$ 56 bilhões.
A votação terminou com 45 votos a favor, 24 contra e uma abstenção, e terminou na madrugada depois de mais de 12 horas de debate.
A aprovação representa uma vitória para o governo do presidente Mauricio Macri, que visa a reeleição em 2019, e negociou a ampliação do socorro financeiro do FMI, se comprometendo a cortar seu déficit fiscal primário.
O orçamento que vai valer em 2019 inclui cortes de gastos de cerca de 400 bilhões de pesos (cerca de US$ 10 bilhões) em relação ao ano anterior para reduzir o déficit fiscal primário a zero. Esse índice foi de 3,9% do PIB em 2017 e é projetado em 2,7% em 2018.
Essa meta de equilíbrio fiscal primário seria alcançada com uma redução nas despesas equivalente a 1,5% do PIB e um aumento na receita de cerca de 1,2% do PIB. Com os cortes, haverá redução de verbas para gastos [com] saúde, educação, pesquisa, transportes, obras públicas e cultura, entre outros.
[...]
"Embora o FMI e as autoridades confiem no início de uma reativação gradual a partir do segundo trimestre de 2019, no melhor dos casos haverá sinais de uma recuperação significativa na atividade e no emprego no segundo semestre. Mas, no curto prazo, o programa fiscal tem um efeito inegável de contração sobre a demanda agregada, a atividade econômica e o emprego", disse à agência AFP o economista Héctor Rubini, da Universidade do Salvador, em Buenos Aires.
[...]
Entenda a crise
A crise monetária que atinge o país acelerou o aumento dos preços e, desde janeiro, o peso registrou desvalorização de 50% em relação ao dólar, estimulando a inflação.
O país conseguiu um empréstimo de US$ 50 bilhões do FMI em junho, dos quais já recebeu US$ 15 bilhões, mas Buenos Aires precisou voltar ao organismo para obter apoio adicional com desembolsos mais rápido, se comprometendo a cortar seu déficit fiscal primário de uma previsão de 2,7% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2018.
No final de outubro, a direção do FMI aprovou um pacote total de US$ 56,3 bilhões para a Argentina com o objetivo de ajudar a estabilizar a economia do país.
(Adaptado de g1.globo.com )

A palavra “austeridade”, que aparece no título do texto, é um substantivo ligado ao adjetivo “austero”. Esta palavra trissílaba, por sua vez, tem uma tonicidade que a leva a:



A) receber acento gráfico, obrigatoriamente, na penúltima sílaba, embora, na linguagem corrente, esse acento possa ser suprimido.


B) receber acento gráfico, obrigatoriamente, na antepenúltima sílaba (a tônica), embora, na linguagem corrente, esse acento possa ser suprimido.


C) receber acento gráfico, facultativamente, na penúltima sílaba (a tônica) – embora, na linguagem corrente, esse acento possa ser suprimido.


D) não receber acento gráfico, por se tratar de paroxítona terminada em “o”.


E) não receber acento gráfico, por se tratar de proparoxítona.



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