Conhecimentos geraisPolítica
- (NUCEPE 2019)
A preocupação internacional com os chamados Estados Falidos se tornou bastante acentuada após os atentados terroristas do Onze de Setembro. Apontados como potenciais locais para a instalação de redes terroristas que poderiam ameaçar os demais países do sistema internacional, esses Estados passaram a ter espaço privilegiado nas agendas de segurança e defesa dos Estados Unidos (EUA). Para fazer frente a esse desafio, o leque de estratégias norte-americanas foi variado, utilizando-se desde ajuda financeira externa condicionada a reformas políticas e econômicas até o uso da força militar como meio para intervir e capacitar institucionalmente os países e, assim, resgatá-los de uma situação de dita fragilidade e caos social. Fonte: MENDES, C.; GOMES, A. T. Fracasso estatal e soberania: a construção discursiva dos estados falidos na política externa estadunidense. In: Lua Nova,São Paulo, n. 101, p. 175-202, 2017.
Considera-se, no contexto dos estados falidos ou com alto índice de fragilidade, o caso
A) do Sudão do Sul, que, além do problema da fome, enfrenta violenta guerra civil e tem boa parte de sua população refugiada em outros países.
B) da Síria, onde se deflagrou violenta guerra civil a partir de protestos contra o governo de Bashar al-Assad, que ganha apoio de diversos grupos, dentre eles o Estado Islâmico.
C) do Afeganistão, que entrou em colapso após a invasão estadunidense, que provocou, com intensa ação armada, a fragmentação da Al-Qaeda e a dissolução do regime Talibã.
D) do Iêmen, que sofre atualmente com a Coalizão Saudita, que atua para reestabelecer o líder xiita, mesmo sob os protestos dos sunitas, que formam a maioria da população do país.
E) da Somália, com conflitos provocados por grupos civis, que tentam destituir o governo ditatorial islâmico radical, no poder desde a década de 1990.
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