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- (FCC 2018)
A Reforma Psiquiátrica, iniciada na década de 80, possibilitou, ao longo destes anos, a criação em todo o país, de novos serviços de Saúde Mental com propostas de tratamentos que consideram a singularidade e as condições concretas das pessoas que buscam cuidados. Sobre essa Reforma Psiquiátrica:
A) Amplia-se o entendimento da doença mental que passa a ser percebida além dos sintomas psiquiátricos, portanto, o cuidado em saúde mental não está mais relacionado somente à remissão dos sintomas, mas também à reconstrução dos vínculos, da autonomia e do protagonismo do sujeito
B) A partir da delimitação geográfica do território, o tratamento volta-se para a comunidade abrangida por este, o que facilita os encaminhamentos e circulação do paciente, desenvolvendo assim sua independência pois facilita o acesso aos espaços públicos.
C) Esse novo olhar possibilitou a criação da “clínica ampliada” ou seja, o paciente com transtorno mental passa a receber atendimentos também de outras especialidades médicas, odontológicas, psicossociais além de pedagógicas, respondendo assim, ao princípio da Integralidade em Saúde.
D) Essa perspectiva possibilitou a criação de assembleias semanais nos CAPS, nas quais participam os usuários e seus familiares para discutir questões referentes ao serviço, avaliar os Projetos Terapêuticos Singulares de cada usuário, escolher o coordenador de equipe, assim como o profissional de referência de cada caso.
E) As equipes multidisciplinares foram treinadas dentro dessa perspectiva, para funcionar de forma horizontal e integrada. Criou-se o lugar de Profissional de Referência, que passa a ser tanto o técnico responsável pelo acompanhamento do usuário e de seu PTS como responsável pelas questões administrativas da equipe, avaliando os objetivos traçados inicialmente.
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