Procura

PortuguêsRedação - reescritura de texto (2)


EXERCÍCIOS - Exercício 470

  • (UFTM 2018)

Saúde Mental: Precisamos falar sobre depressão

Mais de 11 milhões de brasileiros foram diagnosticados com a depressão, segundo a Pesquisa Nacional

de Saúde. Os jovens estão entre os mais afetados pela doença que, segundo previsão da Organização

Mundial da Saúde (OMS), poderá ser a mais incapacitante do mundo até 2020.

A juventude enfrenta desafios muitas vezes sem amparo da família ou do poder público, incluindo o

trabalho, a pressão pela sua formação escolar e escolhas de vida. Consequentemente, a saúde mental é

afetada desencadeando doenças como a depressão e a ansiedade. Frases como “fica bem”, “você precisa se

esforçar” ou “fica tranquilo” são comuns a quem está nessa condição, mas não funcionam para quem passa

todos os dias por isso.

A escola pode ser um dos grandes motores para esse problema na vida dos estudantes. Números indicam

que 56% dos alunos brasileiros ficam mais estressados durante os estudos, de acordo com o Programa de

Avaliação Internacional de Estudantes da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico

(OCDE). Os baixos investimentos em uma educação pública de qualidade e a falta de suporte aos jovens

ampliam ainda mais esse número.

A população ainda desconhece, na prática, a doença e confunde muitas vezes como mera “tristeza” ou

“baixo astral”. Antônio Geraldo da Silva, superintendente técnico da Associação Brasileira de Psiquiatria

e presidente da Associação Psiquiátrica da América Latina (APAL), afirma que "depressão não é frescura

nem falta de religiosidade. É transtorno psiquiátrico e precisa ser diagnosticado e tratado como tal".

Antônio Geraldo ressalta que é preciso quebrar o preconceito relacionado às questões de saúde mental,

levando informações corretas à população. “A psicofobia (discriminação contra os portadores de

transtornos e deficiências mentais) é um grande obstáculo a ser transpassado para que a população não

tenha vergonha de procurar ajuda”, afirma o psiquiatra.

De acordo com Antônio, alguns cuidados podem ser tomados para que se tenha uma boa saúde mental:

aumentar a frequência de exercícios físicos, mantendo a prática regular; cuidar da alimentação; aumentar a

frequência de atividades prazerosas, sozinhas ou em grupo, tudo isso ajuda a manter uma boa saúde mental.

“O isolamento social é comprovadamente adoecedor”, ressalta o psiquiatra.

Antônio destaca que “quanto mais cedo o diagnóstico e o tratamento da depressão e/ou ansiedade, mais

fácil de se tratar e devolver ao paciente uma vida sem prejuízos”.

A situação deve ser tratada como questão de saúde pública para prevenir que os jovens aumentem as

estimativas sobre a doença. Para quem sofre com a depressão e a ansiedade, a vida perde cores, levando

muitos a tirarem a própria vida como única solução. Atualmente, o suicídio é a segunda principal causa de

óbito entre os jovens de 10 a 24 anos, de acordo com a OMS.

A vida se torna um peso a ser carregado por quem sofre dos estágios mais avançados da doença. A taxa

de suicídios de jovens subiu 10% desde 2002, entre a população de 15 a 29 anos no Brasil de acordo com

o Mapa da Violência de 2017, publicado com base nos dados do Sistema de Informações de Mortalidade

(SIM) do Ministério da Saúde.

As mortes por suicídio estão diretamente ligadas a transtornos mentais diagnosticados ou não, tratados

de forma inadequada ou não tratados de forma alguma. De acordo com Antônio Geraldo, “quanto mais as

pessoas tiverem acesso à informação, entendendo que o suicídio é uma emergência médica, mais chances

teremos de diminuir os números relacionados a essa triste realidade”.

“Pensar em saúde mental de qualidade é entender que o psiquiatra não é ‘médico de loucos’,

incentivando a busca por auxílio psiquiátrico sempre que observados os sintomas iniciais de quaisquer

transtornos”, conclui Antônio.

(GUAGLIANOME, Diego. #SaúdeMental: Precisamos falar sobre depressão. Disponível em https://ubes.org.br/2018/saudemental-precisamos-falar-sobre-depressao/ . Acessado em 26/09/2018)

Observe o trecho: “Frases como ‘fica bem’, ‘você precisa se esforçar’ ou ‘fica tranquilo’ são comuns a quem está nessa condição, mas não funcionam para quem passa todos os dias por isso”.

Esse trecho só não pode ser reescrito, pois alteraria o sentido, por:




A) Como não funcionam para quem passa por isso todos os dias, frases como “fica bem”, “você precisa se esforçar” ou “fica tranquilo” são comuns a quem está nessa condição.

B) Frases como “fica bem”, “você precisa se esforçar” ou “fica tranquilo” são comuns a quem está nessa condição, entretanto não funcionam para quem passa todos os dias por isso.

C) Mesmo que frases como “fica bem”, “você precisa se esforçar” ou “fica tranquilo” sejam comuns a quem está nessa condição, não funcionam para quem passa todos os dias por isso.

D) Embora frases como “fica bem”, “você precisa se esforçar” ou “fica tranquilo” sejam comuns a quem está nessa condição, não funcionam para quem passa todos os dias por isso.


Próximo:
EXERCÍCIOS - Exercício 471

Vamos para o Anterior: Exercício 469

Tente Este: Exercício 317

Primeiro: Exercício 1

VOLTAR ao índice: Português






Cadastre-se e ganhe o primeiro capítulo do livro.
+
((ts_substr_ig=0.00ms))((ts_substr_id=3.90ms))((ts_substr_m2=0.00ms))((ts_substr_p2=0.78ms))((ts_substr_c=1.42ms))((ts_substr_im=1.02ms))
((total= 7ms))