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PortuguêsRedação - reescritura de texto (2)


EXERCÍCIOS - Exercício 339

  • (FCC 2009)

Maturidade
Não, não sei, jamais saberei o que é maturidade. Mas
sei reconhecer a imaturidade, quando esta se manifesta.
Reconheço-a antes de tudo em mim, que cheguei esperançoso
à ideia de não mais merecê-la. Mas o milagre não se deu.
Por vezes tive a boba e boa ilusão de estar chegando lá,
à maturidade. Controlei alguns demônios menores; outros de
moto próprio me deixaram; senti valorizar-se em mim o sentido
da justiça e a tentação da fraternidade; meu egoísmo se
reduziu, dando mais espaço à compreensão do outro, abri os
olhos às minhas complacências indevidas e os fechei o mais
que pude aos rigores de juízo enraizados no ressentimento.
Demissões, mutações e aquisições se operavam em mim, que
esperava, deliciado, a maturidade.
Mas a maturidade não veio. Esvaziei-me no desengano.
A princípio com uma tristeza, depois com uma espécie de
contentamento venal, chegando quase à indiferença insípida, vi
que a maturidade não veio.
(Paulo Mendes Campos, Crônicas escolhidas. S. Paulo: Ática,
1981, p. 149)

É preciso corrigira redação da seguinte frase:


A) Ainda que a minha maturidade se demore em vir, não deixarei de ficá-la esperando.

B) Se a maturidade viesse, eu não me esvaziaria no desengano; exercê-la-ia prazerosamente.

C) Se vier a maturidade, espero saber como desfrutar plenamente de todos os seus benefícios.

D) Mesmo que eu nunca chegue à maturidade, não tenho por que descrer que haja ganho em toda experiência.

E) Deve-se admitir que o autor não deixa de revelar um traço de maturidade ao confessar que não a alcançou.


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