PortuguêsFlexão verbal de tempo (presente pretérito futuro) (2)
- (FCC 2010)
Futuros amantes
Não se afobe, não
Que nada é pra já
O amor não tem pressa
Ele pode esperar em silêncio
Num fundo de armário
Na posta-restante
Milênios, milênios
No ar
E quem sabe, então
O Rio será
Alguma cidade submersa
Os escafandristas virão
Explorar sua casa
Seu quarto, suas coisas
Sua alma, desvãos
Sábios em vão
Tentarão decifrar
O eco de antigas palavras
Fragmentos de cartas, poemas
Mentiras, retratos
Vestígios de estranha civilização
Não se afobe, não
Que nada é pra já
Amores serão sempre amáveis
Futuros amantes, quiçá
Se amarão sem saber
Com o amor que eu um dia
Deixei pra você
Chico Buarque.
(http.//www.chicobuarque.com.br.)
Se amarãosem saber...
O verbo flexionado nos mesmos tempo e modo em que se encontra o grifado acima está em:
A) O Rio será...
B) Deixei pra você
C) O amor não tem pressa
D) Ele pode esperar...
E) Que nada é pra já
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