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PortuguêsFlexão verbal de tempo (presente pretérito futuro) (2)


EXERCÍCIOS - Exercício 31

  • (FCC 2011)

Meu avô Costa Ribeiro morava na Rua da União, bairro da Boa Vista. Nos meses de verão, saíamos para um arrabalde mais afastado do bulício da Cidade, quase sempre Monteiro ou Caxangá. Para a delícia dos banhos de rio no Capiberibe. Em Caxangá, no chamado Sertãozinho, a casa de meu avô era a última à esquerda. Ali acabava a estrada e começava o mato, com os seus sabiás, as suas cobras e os seus tatus. Atrás de casa, na funda ribanceira, corria o rio, à cuja beira se especava o banheiro de palha. Uma manhã, acordei ouvindo falar de cheia. Talvez tivéssemos que voltar para o Recife, as águas tinham subido muito durante a noite, o banheiro tinha sido levado. Corri para a beira do rio. Fiquei siderado diante da violência fluvial barrenta. Puseram-me de guarda ao monstro, marcando com toquinhos de pau o progresso das águas no quintal. Estas subiam incessantemente e em pouco já ameaçavam a casa. Às primeiras horas da tarde, abandonamos o Sertãozinho. Enquanto esperávamos o trem na Estação de Caxangá, fomos dar uma espiada ao rio à entrada da ponte. Foi aí que vi passar o boi morto. Foi aí que vi uns caboclos em jangadas amarradas aos pegões da ponte lutarem contra a força da corrente, procurando salvar o que passava boiando sobre as águas. Eu não acabava de crer que o riozinho manso onde eu me banhava sem medo todos os dias se pudesse converter naquele caudal furioso de águas sujas. No dia seguinte, soubemos que tínhamos saído a tempo. Caxangá estava inundada, as águas haviam invadido a igreja ...

(Manuel Bandeira. Poesia completa e prosa . Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1993, v. único, p. 692)


Nos meses de verão, saíamospara um arrabalde mais afastado do bulício da Cidade, quase sempre Monteiro ou Caxangá.
A frase em que ambos os verbosgrifados estão flexionados nos mesmos tempo e modo em que se encontra o grifado acima é:




A) Atrás de casa, na funda ribanceira, corria o rio, à cuja beira se especava o banheiro de palha.

B) Talvez tivéssemos que voltar para o Recife, as águas tinham subido muito durante a noite ...

C) Enquanto esperávamos o trem na Estação de Caxangá, fomos dar uma espiada ao rio à entrada da ponte.

D) ... que o riozinho manso onde eu me banhava sem medo todos os dias se pudesse converter naquele caudal furioso de águas sujas.

E) No dia seguinte, soubemos que tínhamos saído a tempo.


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