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- (COPEVE-UFAL 2012)
Não posso dizer positivamente em que ano nasceu a crônica; mas há toda a probabilidade de crer que foi coletânea das primeiras duas vizinhas. Essas vizinhas, entre o jantar e a merenda, sentaram-se à porta, para debicar os sucessos do dia.
Provavelmente começaram a lastimar-se do calor. Um dia que não pudera comer ao jantar, outra que tinha a camisa mais ensopando que as ervas que comera. Passar das ervas às plantações do morador fronteiro, e logo às tropelias amatórias do dito morador, e ao resto, era a coisa mais fácil, natural e possível do mundo. Eis a origem da crônica
Se o excerto " Passar das ervas às plantações do morador fronteiro, e logo às tropelias amatórias do dito morador" for reescrito, o uso do acento indicador de crase não fica adequadamente empregado na versão:
A) Falar das ervas as plantações do morador fronteiro e chegar às tropelias amatórias do dito morador.
B) Passar de ervas a plantações do morador fronteiro, e logo a tropelias amatórias do dito morador.
C) Reportar-se às ervas e às plantações do morador fronteiro, e às tropelias amatórias do dito morador.
D) Ir até as ervas e até as plantações do morador fronteiro, e até as tropelias do dito morador.
E) Chegar até às ervas e até às plantações do morador fronteiro, passando pelas tropelias amatórias do dito morador.
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