PsicologiaPsicoterapias
- (COPESE - UFPI 2016)
Assinale a opção CORRETA
A) O processo de identificação e análise de todas as variáveis que contribuíram para o aparecimento e para a manutenção da resposta adaptativa, bem como suas conseqüências para o indivíduo e para o meio, ao longo do tempo, chama-se a nálise ecocomportamental (forma de avaliação das variáveis independentes que interferem nas respostas). Constitui-se no aspecto mais difícil da análise comportamental e talvez seja a maior contribuição da abordagem comportamental para o diagnóstico e a terapia.
B) Na abordagem cognitiva, há restrição ao uso de sistemas classificatórios. O uso do sistema DSM dentro dessa abordagem se faz de forma a procurar como os perfis psicológicos se encaixam nas classificações dos transtornos psiquiátricos, a partir dos quais os terapeutas planejam com seus clientes os passos da terapia. Além disso, o diálogo com a psiquiatria se faz pelo fato de essa abordagem encarar os fenômenos psicológicos mais propriamente como fenômenos psicobiológicos, donde o uso de psicofármacos poder ser feito conjuntamente com o tratamento psicoterapêutico
C) Em Psicologia Clínica, o diagnóstico é um passo posterior à psicoterapia, tendo como objetivo investigar os recursos e dificuldades do indivíduo e indicar a intervenção apropriada. Embora tenha pontos de contato com a psicoterapia (e.g., identificação dos conflitos nodais da personalidade, consideração de uma complexa interação dinâmica de variáveis) apresenta marcada diferença com ela, uma vez que intervenções terapêuticas não fazem parte do seu processo. Nesse sentido, a sessão destinada à devolução dos resultados tem um intuito principalmente informativo, embora nela possam sobrevir, de maneira involuntária, efeitos terapêuticos. Essas ocorrências levaram profissionais e pesquisadores a se interessarem pelos mecanismos terapêuticos presentes na avaliação psicológica, surgindo investigações sobre sua potencialização e viabilidade de atualização.
D) O psicodiagnóstico e a psicoterapia, como práticas de um serviço socialmente regulamentado, ou seja, em sua dimensão pública, articulam-se com instituições e organizações que se situam "fora" do conjunto delimitado pelo terapeuta e pelo paciente na sociedade à qual pertencem. Essa articulação começa pela pré-definição institucionalizada dos papéis de cada um dos sujeitos que se engajam na relação. Esses papéis, complementares entre si, definem uma assimetria hierarquizada bidirecional em que, por um lado, um (o diagnosticador/psicoterapeuta) detém o saber especializado, "científico", e o outro (o diagnosticado/paciente) é objeto/beneficiário desse saber, e, pelo lado oposto, o outro (o cliente/consumidor) compra/recebe o serviço e o um (o terapeuta/prestador de serviço) vende/presta esse serviço.
E) Psicodiagnóstico Interventivo consiste em uma prática da Psicologia Clínica que integra simultaneamente os processos avaliativo e investigativo. Nesse método de intervenção são utilizados assinalamentos e interpretações desde a primeira entrevista com o paciente e durante a aplicação de técnicas projetivas. Sua fundamentação repousa no potencial da situação diagnóstica para trazer à tona, de maneira concentrada, aspectos centrais da personalidade do indivíduo, essenciais para a compreensão de seus conflitos e tensões, de sua gênese e das experiências necessárias para a retomada da saúde.
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