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PortuguêsInterpretação de textos (3)


EXERCÍCIOS - Exercício 32

  • (IF-MS 2016)

Ao dissertar sobre o trabalho com a gramática nas aulas de Língua Portuguesa, Antunes (2014, p. 73-74) expõe que “muitas pessoas acreditam que o estudo da metalinguagem gramatical pode lhes oferecer meios para aperfeiçoar seu desempenho conforme os usos linguísticos mais prestigiados, sobretudo em relação à escrita. Para essas pessoas, é a crença nesse poder da gramática que justifica seu estudo, apesar de não perceberem quanto o ensino que é, de fato, praticado nas escolas se distancia desse pretenso objetivo ou falso pressuposto. [...] É preciso atenção para não se criar uma outra falsa ideia: a de que o uso da língua, na fala, na escrita, na leitura, não tem nada a ver com gramática. Vale insistir: o que é fundamental é que saibamos distinguir as diferentes coisas que, usualmente, são nomeadas com o termo gramática, do que resulta também sabermos que gramática estudar, por que, para quê e como promover o estudo”.

ANTUNES, I. Gramática Contextualizada : limpando o pó das ideias simples. São Paulo: Parábola Editorial, 2014.

Dado o texto, é possível considerar que, conforme Antunes (2014), a posição da escola frente à aprendizagem da norma culta é




A) Promover contato direto com produções linguísticas relevantes, orais e escritas, literárias ou não, bem como a análise dessas produções, abordando, mormente, elementos da terminologia gramatical.

B) Promover a convivência dos alunos com textos orais e escritos conforme a norma culta, textos que podem provir das mais diferentes fontes, não, apenas, das fontes literárias.

C) Promover o ensino da norma padrão, visto que corresponde aos usos reais, isto é, aos usos observados e atestados nos discursos orais e escritos efetivados por usuários urbanos.

D) Promover o convívio dos alunos com materiais expressos na norma padrão, numa perspectiva bem aberta, acolhendo os novos padrões, com o respaldo dos usos em textos da imprensa, da divulgação científica e da literatura.

E) Promover a análise da norma padrão – menos monitorada em relação à culta – respaldada por uma visão flexível dos fatos linguísticos, visão aberta à aceitação de variações, de mudanças, sem muita rigidez.


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