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JornalismoEntrevista


EXERCÍCIOS - Exercício 51

  • (FEPESE 2022)

Leia o trecho da entrevista abaixo:
O samba cura
Em recuperação, Beth Carvalho
prepara repertório que viajará o País
30 de agosto de 2013 - Roberta Pennafort / RIO - O Estado de S.Paulo
A primeira aparição pública de Beth Carvalho, superado o período de internação, foi no dia 10. Era o show comemorativo dos 30 anos de carreira de Zeca Pagodinho, o afilhado mais bem-sucedido da madrinha do samba. Beth fez um dueto com ele de Camarão Que Dorme a Onda Leva, o embrião da transformação do ex-feirante, camelô, contínuo e anotador de jogo do bicho no sambista mais adorado pelos brasileiros. A cantora gravou o hoje clássico de Zeca, Beto Sem Braço e Arlindo Cruz no disco Suor no Rosto, de 1983, fazendo daquele ano o marco inicial oficial da carreira do amigo.
O Citibank Hall, no Rio, vibrou. Beth não foi até o palco: cantou do camarote, e a sua imagem foi transmitida pelo telão. O acesso era muito tortuoso para quem ainda precisa de um andador e de uma cadeira de rodas.
A dificuldade para se deslocar não a põe para baixo. Apelidou o andador de “Beth Esqui”, por ter guidons, e a cadeira, de “Beth Móvel”. Faz fisioterapia duas vezes por semana, tem enfermeira, toma os seus remédios.
Aos 20 minutos de entrevista ao Estado, sentada entre o banjo e as almofadas em diferentes tons de verde e rosa, ela avisa que não quer mais papo de doença. “A gente está falando muito de hospital, não?”
As referências à escola de samba querida, a Mangueira, colorem a sala, ornada com cartazes de shows, fotos com Cartola, Nelson Cavaquinho e outros compositores das quais é porta-estandarte. São dezenas de marcos de uma trajetória desde os anos 1960 pontuada pela descoberta de autores talentosos, por prêmios e expressivas vendagens de discos.
“Uma animadíssima festa musical”, nas palavras do jornalista Sergio Cabral, que escreveu o texto de divulgação de Nosso Samba Tá Na Rua, o CD é o 33.º de uma lista de trabalhos que remonta a 1969, o ano do LP inaugural, Andança.
Filha de uma casa musical - o pai era amigo de medalhões da velha guarda da MPB, como Elizeth Cardoso, Silvio Caldas e Aracy de Almeida; a avó tocava banjo e violão -, Elizabeth Santos Leal de Carvalho já dedilhava cordas quando criança. Adolescente, adorava bossa nova, ia a festinhas e dava aulas de violão. Em 1965, gravou um compacto com a música Por Quem Morreu de Amor, de uma das duplas símbolos da bossa nova, Roberto Menescal e Ronaldo Bôscoli. No ano seguinte, encharcada de samba, participaria de shows com Nelson Sargento e Noca da Portela.
Os festivais seriam seu chão - Andança, terceiro lugar no Festival Internacional da Canção de 1968, é até hoje um dos momentos-karaokê nos shows. Com a música de Edmundo Souto, Danilo Caymmi e Paulinho Tapajós, Beth iria se tornar conhecida por todo o País.
Desde os anos 1970 popular, gravou um LP por ano, sempre com inéditas garimpadas entre compositores só conhecidos por seus pares. Foi assim até meados dos anos 1990, com a entrada em cena do CD, ela se recorda. (…)

Assinale a alternativa corretaa respeito da classificação da entrevista.


A) É entrevista de texto corrido, ou discurso direto. Quanto aos entrevistadores é pessoal ou exclusiva.

B) É uma longa entrevista, de personalidade, modelo pingue-pongue.

C) Caracteriza-se como entrevista em grupo, do tipo entrevista de declarações (o fato é o que importa), por tratar de assunto factual.

D) Classifica-se como entrevista coletiva, de personalidade, com texto corrido.

E) Entrevista do tipo mista, ou seja, de declarações e de personalidade (o destaque e importância é o próprio entrevistado), modelo pergunta e resposta.


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